terça-feira, 19 de novembro de 2019

Racionalidade do "Espiritismo" brasileiro é somente isca para atrair ingênuos

É difundido com insistência o mito de que o "Espiritismo" brasileiro é uma religião racional, cujos dogmas são baseados na ciência, sendo todos verificados através de análises e pesquisas. 

Balela! O caráter absurdo e falacioso de muitos dogmas prova que na verdade a ciência só serve para legitimar tais dogmas e dar um diferencial para pessoas que pensam que são racionais (geralmente elitistas que acham, que "sabem tudo") aderirem a esta seita.

Na verdade, o caráter científico apresentado pelo "Espiritismo" brasileiro - que era verdadeiro apenas na versão original de Allan Kardec - é apenas uma isca para pescar ingênuos que sonham com uma religião racional, o que é impossível. 

Não dá para fundir fé e lógica. O mito de "fé raciocinada" é uma tolice a enganar otários. Ou se acredita, ou se verifica. Como assinar embaixo em uma tese que desafia a lógica, vendo algum tipo de racionalidade nela?

O caráter científico dos dogmas "espíritas" é apenas uma questão de fé. Como questionar e verificar exige esforço e desafia convicções consideradas positivas, sobretudo as de origem moralista, fiéis do "Espiritismo" preferem aceitar os dogmas sem questionar, acreditando que alguma liderança - como os "médiuns", sacerdotes da doutrina - já havia questionado e verificado antes.

Acreditando que tais dogmas já foram pré-verificados - a pré-verificação seria a tal "fé raciocinada" - as pessoas reconheceriam nos dogmas "espíritas" a revelação de fatos reais incontestáveis, por mais absurdos que fosse, pois já foi verificado pela racionalidade. Isso é o que faz o "Espiritismo" parecer "diferente" das outras crenças, diante de quem procura uma crença com base supostamente mais sólida.

Mas analisando friamente é inevitável não reconhecer o absurdo de vários dogmas, muitos contraditórios, o que permite que certos conceitos opostos possam conviver dentro do "Espiritismo" brasileiro. O que na prática significa que os "espíritas" estão sendo enganados, de forma diferente dos fiéis de outras crenças, mas na mesma intensidade de engano.

Um conselho aos "espíritas": não confiem totalmente nos conceitos prontos oferecidos. Querem ser racionais, sejam vocês mesmos. Líderes religiosos são humanos e têm interesses a serem satisfeitos e necessitam de muita gente para isso.

"Espíritas", raciocinem, questionem, desmontem mitos e ídolos, descartem Bezerras, Chicos e Divaldos, retomem a racionalidade kardeciana confrontando dados e verificando sempre o que é dito. Quem tem que dizer "amém" a tudo são os neo-pentecostais. 

Se "espíritas" aceitam tudo o que é dito, é porque não há racionalidade. A ciência e a racionalidade são apenas iscas a atrair ingênuos. Pois dentro dos ambientes "espíritas" a coisa é bem diferente, com a fé cega no comando de tudo.

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