terça-feira, 17 de maio de 2016

O "Espiritismo" brasileiro condena o suicídio. Mas o que ele faz para evitá-lo?

Para os "espíritas" brasileiros, o suicídio é o pior delito que se pode cometer. Aos olhos deles passam batido outros erros bem piores e não raramente toleram defeitos que fingem reprovar. Várias lideranças "espíritas" inclusive se envaidecem ao receber prêmios e quando decidem ajudar o próximo nada vai além do paliativo, mesmo tendo condições ou influência para atos de ajuda muito mais eficientes. 

Como fonte de moral e forma de ajudar os outros é comprovado o triste fato de que o "Espiritismo" brasileiro fracassou. Mas a versão deturpada da doutrina nunca se esforçou e nem se esforça para corrigir seus erros. Fecha olhos e ouvidos para críticas mais sensatas, cismando que elas chegam de fontes "espiritualmente doentes" quando na verdade vem de observadores mais atentos e menos iludidos.

Para os "espíritas" é muito fácil acusar os outros de estarem presos no sofrimento. Preferem eleger o suicídio como o mais grave erro, ao mesmo tempo que o estimulam, ao propor a ilusão da fé cega e promessas irrealizáveis como "soluções" para evitar o suicídio. Para piorar há setores do meio "espírita" que segue a nefasta e cruelíssima Teologia do Sofrimento, dizendo para o pobre coitado aceitar o sofrimento em prol de falsas promessas de prosperidade futura que nunca chegam.

Mas os "espíritas" tao metidos a racionais, tão bajuladores da Ciência de cientistas, nunca propõem soluções racionais para tirar alguém do sofrimento. Socialmente influentes, suas lideranças nunca, mas NUNCA usaram a sua influência para acabar com os problemas cotidianos utilizando sua suposta racionalidade s sabedoria. Das autoridades, os "espíritas" só querem bajulação para poder continuar enganando seus seguidores através de promessas vazias que evidentemente nasceram da mais tola fé cega (que eles chamam de "raciocinada") e não da racionalidade que fingem ter.

A religião que se auto-define como "a mais evoluída" e que usa a adesão de ricos e graduados como "prova" de sua suposta superioridade, é um engodo enganador a manter a sociedade como está e não possui qualquer embasamento teórico e moral para impedir alguém de cometer suicídio num momento de desespero.

"Espíritas", se não querem que alguém se mate, lutem pelo fim de TODAS as injustiças. Estimulem a intelectualidade que  despertará o respeito pelas diferenças, fazendo com que todos possam ter acesso a uma vida digna, independente da situação em que se encontrem e das convicções que possuam.

Usem a sua influência para convencer ricos e poderosos a repartirem os seus excessos. Usem a sua influência para estimularem autoridades a trabalhar mais pela população que representam. Parem de posar de sábios com frases inócuas que servem apenas para entreter. Se acham "superiores" mostrem a superioridade com atitudes e não co  lendas igrejistas e pose de falsos profetas. Pois é assim que tem sido no "Espiritismo" brasileiro.

Se tudo continuar assim, os estímulos ao suicídio poderão aumentar nas mentes de muita gente boa, que perdida em não conseguir sair de sua situação, acabam optando pela decisão mais equivocada por justamente não ter o apoio necessário para se reerguer. Nem mesmo o apoio de lideranças "espíritas" que preferem posar de "totens máximos da bondade" só por causa de uma inócua sopinha aguada distribuída em um centro "espírita" qualquer que prefere muito falar e nada agir.

Mais uma prova do fracasso evidente do "Espiritismo" brasileiro, aquele que Herculano sabiamente chamou de Seita de Papalvos. Somente papalvos conseguem aguentar alegremente problemas sem solução, sem pensar em encerrar suas sofridas vidas.

A teimosia dos "espíritas" tradicionais

Fica aqui a impressão de que nosso trabalho de coerência doutrinária é em vão. mesmo com alto nível de apostasia, há seguidores de Chico ...