quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Tese de que Chico Xavier previu vida em Marte é MENTIROSA

Uma grande mentira tenta aliciar o mundo científico através de uma tese que só faz sentido no Brasil marcado pela desinformação e pela mistificação fácil das coisas.

Essa tese é a de atribuir a Francisco Cândido Xavier o "pioneirismo" em até 80 anos de suposta previsão de existência de vida em Marte, através dos livros Cartas de uma Morta (1935), atribuído ao espírito de sua mãe, Maria João de Deus, e Novas Mensagens, usando o nome do falecido escritor Humberto de Campos.

A "façanha" foi festejada nos meios "espíritas" não só do Brasil como também na Europa, como atesta o blogue Artigos Espíritas, a partir de uma fofoca espalhada pelo radialista carioca Gerson Simões Monteiro desde 2004. Gerson é presidente da Rádio Rio de Janeiro AM e colunista do jornal carioca Extra.

O factoide teve repercussão favorecida por causa da visibilidade e prestígio de Gerson e do carisma até hoje altíssimo do enfocado, o anti-médium Chico Xavier. A tese não tem fundamento, mas mesmo assim é defendida pelos "espíritas" na esperança de que ela seja considerada não só nos seus meios, como comprovada e aceita nos meios científicos mais sérios.

Alguns trechos colhidos dos dois livros "psicografados" nem apresentam uma visão consistente e científica da coisa. São relatos que mais parecem narrativas fictícias, em que a imaginação fértil pressupõe aspectos que na verdade aludem a percepções terrenas. Não há qualquer tipo de indício de objetividade científica, como se pode garantir nessas passagens:

"Vi-me à frente de um lago maravilhoso, junto de uma cidade, formada de edificações profundamente análogas às da Terra. (...) Vi homens mais ou menos semelhantes aos nossos irmãos terrícolas, mas os seus organismos possuíam diferenças apreciáveis. Além dos braços, tinham ao longo das espáduas ligeiras protuberâncias à guisa de asas, que lhes prodigalizavam interessantes faculdades volitivas. (...) O ar é muitíssimo mais leve: conhecem os enigmas profundos da eletricidade, que usam com maestria; as edificações são análogas às da Terra; a vida em Marte é mais aérea – poderosas máquinas; embora existam oceanos, há pouca água; sistemas de canalização; poucas montanhas.

Assegurou-me, ainda, o desvelado mentor espiritual, que a humanidade de Marte evoluiu mais rapidamente que a Terra e que desde os pródromos da formação dos seus núcleos sociais nunca precisou destruir para viver, longe das concepções dos homens terrenos cuja vida não prossegue sem a morte e cujos estômagos estão sempre cheios de vísceras e de virtualhas de outros seres da criação".

(CARTAS DE UMA MORTA, 1935)

"Todos os grandes centros deste planeta (Marte), esclareceu o nosso amigo e mentor espiritual, sentem-se incomodados pelas influências nocivas da Terra, o único orbe de aura infeliz, nas suas vizinhanças mais próximas, e, desde muitos anos enviam mensagens ao globo terráqueo, através das ondas luminosas, as quais se confundem com os raios cósmicos cuja presença, no mundo, é registrada pela generalidade dos aparelhos radiofônicos.


Ainda há pouco tempo, o Instituto de Tecnologia da Califórnia inaugurou um vasto período de experiências, para averiguar a procedência dessas mensagens misteriosas para o homem da Terra, anotadas com mais violência pelos balões estratosféricos, conforme as demonstrações obtidas pelo Dr. Robert Millikan, nas suas experiências científicas".

"Tive, então, o ensejo de contemplar os habitantes do nosso vizinho, cuja organização física difere um tanto do arcabouço típico com que realizamos as nossas experiências terrestres. Notei, igualmente, que os homens de Marte não apresentam as expressões psicológicas da inquietação em que se mergulham os nossos irmãos das grandes metrópoles terrenas. Uma aura de profunda tranquilidade os envolve. É que, esclareceu o mentor que nos acompanhava, os marcianos já solucionaram os problemas do meio e já passaram pelas experimentações da vida animal, em suas fases mais grosseiras. Não conhecem os fenômenos da guerra e qualquer flagelo social seria, entre eles, um acontecimento inacreditável".

"Marte tem cidades fantásticas pela sua beleza inaudita: avenidas extensas e amplas, sendo as construções análogas às da Terra; a vegetação, de tonalidade vermelha, é muito mais exuberante do que a terrena. Marte é ‘um irmão mais velho e mais experimentado na vida; seus habitantes sempre oram ao Senhor do Universo, em benefício da humanidade terrena’; habitantes têm arcabouço físico algo diferente do terrestre; alimentação: através das forças atmosféricas".

(NOVAS MENSAGENS, 1939)

O "pioneirismo" de até 80 anos de Chico Xavier é atribuído a descobertas recentes feitas pela NASA (National Aeronautics and Space Administration), agência espacial dos EUA, entre 2004 e este ano, quando, anteontem, foram divulgadas fotos mostrando possíveis indícios de água salgada no território marciano.

O caráter mentiroso é que, com base nessa delirante tese, as discussões sobre a possibilidade de haver vida em Marte teriam sido "raras" e o tema de haver água e vida humana no solo marciano era "inédita" e "duvidosa" antes dos livros de Chico Xavier. Essa visão tem sentido SOMENTE no Brasil, porque no exterior ela é risível de tão desprovida de qualquer tipo de fundamento.

Em primeiro lugar, porque o assunto que os "espíritas" alegam ser "inédito" em Chico Xavier era bastante discutido por cientistas do século XIX. Os debates eram tão arrojados na época que inspirou até obras de ficção científica como A Guerra dos Mundos (The War of the Worlds) livro de 1898 do escritor britânico H. G. Wells (1866-1946).

WILLIAM WHEWELL E PERCIVAL LOWELL JÁ FALAVAM, NO SÉCULO XIX, A MESMA COISA QUE SE ATRIBUI AOS LIVROS DE CHICO XAVIER

Uma boa amostra de como eram as atividades científicas relacionadas à tese de possível presença de água e seres humanos em Marte pode ser obtida pela própria NASA, que numa página inteira mostra os trabalhos de cientistas no século XIX, antes mesmo do nascimento de Chico Xavier. A página é acessível neste endereço.

O que chama a atenção é que o que se atribui como "relatos inéditos" supostamente trazidos por Chico Xavier já haviam sido mencionados pelo historiador da ciência britânico, William Whewell (1794-1866), afirmou sobre a possibilidade de haver mares e vida humana no solo de Marte. Whewell falava praticamente a mesma coisa que se atribui aos dois livros de Xavier.

A declaração do inglês Whewell - que popularizou o termo scientist, "cientista" - , foi feita em 1854. Se essa data é anterior à obra pioneira do Espiritismo, O Livro dos Espíritos de Allan Kardec, ela é surpreendentemente anterior ao nascimento do maior deturpador da Doutrina Espírita, Chico Xavier, que nasceu em 1910, portanto 56 anos após a declaração de Whewell.

O astrônomo estadunidense, Percival Lowell (1955-1916), lançou três livros resultantes de seus estudos sobre o solo marciano, em seu observatório no Arizona. Foram eles: Mars (1895), Mars and its Canals (1906) e Mars as the Abode of Life (1908).

Note a data do livro mais recente da trilogia de Lowell: 1908. Dois anos antes de Chico Xavier nascer (1910), 27 anos antes de Cartas de uma Morta (1935) e 31 anos antes de Novas Mensagens (1939). Se lermos os livros de Lowell, com toda certeza acharíamos uma grande piada atribuir qualquer pioneirismo a Chico Xavier.

Afinal, Whewell e Lowell, para não dizer uma multidão de outros cientistas, já escreviam a mesma coisa que se vê nos livros de Xavier. Digamos isso, no sentido de relatar a existência de água e vida humana em Marte. 

Só que existe uma vantagem: os cientistas, mesmo quando fazem mera especulação, costumam analisar as coisas de forma objetiva e racional, como é de praxe no meio. Já Chico Xavier faz pregação religiosa travestida de tese científica, o que é inevitavelmente digno de contestação.

O que podemos concluir é que é definitivamente mentirosa a tese de "pioneirismo" das supostas previsões de Chico Xavier. Não tem como ir contra esta conclusão, porque o suposto pioneirismo do "médium" mineiro não possui fundamento algum. Argumentos e fatos vão contra qualquer tentativa de legitimar o suposto pioneirismo de Chico Xavier.

A alegada "façanha" atribuída a Chico Xavier, um boato "plantado" por um radialista "espírita", não é mais do que um recurso do sensacionalismo religioso feito para tentar recuperar o abatido "movimento espírita", transformando seu principal astro num falso cientista e num pretenso profeta, garantindo assim a submissão e a credulidade de seus seguidores e adeptos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Chico Xavier queria que ETs substituíssem "velho mundo" para recuperação da humanidade

A pretensa profecia da "data-limite", de Francisco Cândido Xavier, que fascina muitos brasileiros ainda seduzidos pela imagem "bondosa" do suposto médium e entorpecidas pelas delirantes idealizações que se faz dele, é na verdade um monte de absurdos.

Amontoados no livro Não Será em 2012, de Geraldo Lemos Neto e Marlene Nobre (esta já falecida) e no documentário Data-Limite Segundo Chico Xavier, as predições do anti-médium mineiro dadas a Geraldo em 1969, baseadas num sonho que Xavier teve após a chegada de uma tripulação da NASA à Lua, em 20 de julho daquele ano, os dados revelam-se absurdos numa análise mais cautelosa.

As predições - porque suposta e falsamente proféticas - de Chico Xavier são trabalhadas como se fossem relatos científicos, e analisados como se fossem dados de cunho geológico, sociológico, geográfico e antropológico, embora no final a "revelação" se mostrasse não mais do que um apelo religioso, uma propaganda tendenciosa do "movimento espírita".

Entre tantos absurdos que contrariam as realidades geológicas e sociológicas do mundo - como supor que os povos eslavos iriam migrar para o calorento Nordeste, o que causaria choque térmico entre os migrantes, que se sentiriam melhor se migrassem para o interior do Paraná ou Santa Catarina -  as "profecias" de Chico Xavier chamam a atenção pela tese de "destruição" do "velho mundo", devido a conflitos bélicos e catástrofes naturais.

A ignorância de Chico Xavier é tanta que ele supôs que norte-americanos, que normalmente iriam migrar para o eixo Rio-São Paulo no caso da destruição de seu país, iriam povoar o Norte brasileiro, ou que o Chile, integrante do mesmo Círculo de Fogo do Pacífico, zona de intensa atividade vulcânica e sísmica que inclui a Califórnia (EUA) e o Japão, seria poupado se caso houvesse destruição na América do Norte e na Ásia por "vulcões furiosos".

O que torna risível é que, para compensar o fim do "velho mundo", Chico Xavier alegava que o mundo remanescente - "coincidentemente" países majoritariamente religiosos, como o Brasil - iria receber missões de extraterrestres vindos de sociedades avançadas que trariam valores e conhecimentos que ajudariam na recuperação da humanidade.

A estória da destruição do "velho mundo", sonhada pelo católico Chico Xavier, remete à evocação de uma outra decadência, o fim da Antiguidade clássica trazida pela transformação do Império Romano em uma teocracia, com os últimos séculos do Império Romano do Ocidente e a ascensão do Império Romano do Oriente (depois Império Bizantino) que inaugurariam o período obscurantista chamado Idade Média.

A Antiguidade Clássica foi marcada de uma intensa proliferação de expressões artísticas, intelectuais, filosóficas e científicas que realizaram significativos avanços em humanidades embrutecidas, o que fez eliminar muitas das injustiças ou ao menos lançar questões profundas no âmbito do conhecimento. Mesmo mantendo sistemas escravistas e métodos bélicos de conquistas e dominação, a Antiguidade Clássica foi marcada por muitos avanços legislativos e diversos progressos sociais.

Com a Idade Média e a ascensão do Catolicismo, o caminho do progresso foi interrompido por cerca de mil anos, sendo o caminho só dificilmente retomado a partir do século XV. O Brasil, como nação, se estabeleceu no século XVI a partir de expedições de exploração, e demorou muito para que sua estrutura sociológica tivesse um mínimo de desenvolvimento humano. Em pleno alvorecer da Revolução Industrial e já na ascensão do pensamento socialista, por exemplo, a nação brasileira ainda teimava em manter o trabalho escravo, como "necessária" para o desenvolvimento econômico.

O "sonho" de Chico Xavier, que atribuiu para 2019 o "limite" para o "velho mundo" se "comportar direito" diante da humanidade da Terra, e que delirantemente atribuía as catástrofes naturais uma reação da "Mãe Natureza" (espécie de alter ego "científico" do Deus católico sob interpretação "espírita") ao terrorismo e às operações de guerra das nações da OTAN (Organização Tratato do Atlântico Norte), tem como objetivo transformar o Brasil num novo Império Bizantino.

Isso porque a catástrofe "prevista" por Chico Xavier eliminaria nações com elevado grau de desenvolvimento intelectual, sócio-cultural e científico, do qual apenas há réplicas relativas nas sociedades remanescentes, como cópias de documentos e produtos culturais reproduzidos nas nações do Hemisfério Sul. No entanto, a catástrofe eliminaria uma série de artistas, intelectuais e cientistas comprometidos com o desenvolvimento do mundo, enquanto sobrariam regiões em que a mediocrização cultural é fator dominante e determinante de atraso e retrocesso social.

O fim do "velho mundo", segundo o sonho dormido por Xavier, seria compensado com chegada de naves espaciais que trariam membros de sociedades avançadas para ensinar valores de "solidariedade" e "desenvolvimento moral e intelectual". Eles estabeleceriam, segundo Xavier, um projeto de recuperação da sociedade abalada pelas catástrofes que dizimariam os "irmãos do Norte".

Só que a tese do mundo desnorteado - em todos os sentidos - contradiz a realidade que ocorre em nossos dias. Os focos de terrorismo não necessariamente são os da Europa e EUA, mas apenas uma parte do "velho mundo", como o Oriente Médio, que vai do Norte da África até o Centro da Ásia. É certo que existem focos de violência e vandalismo nos EUA, França, Espanha e Itália, mas não da forma como sugere o "sonho" de Chico Xavier.

Por outro lado, as migrações que chegam ao Brasil não são de povos europeus e estadunidenses, mas em maioria de haitianos, cubanos e parte dos refugiados que deixam nações em guerras como Sudão, Iraque, Síria, Egito e Nigéria. Mas essas populações partem também para países europeus, em especial a Itália e outros países do Mediterrâneo,

Enquanto isso, catástrofes naturais começam a acontecer no Brasil. Ciclones extra-tropicais foram vistos até em Nova Iguaçu e Campo Grande, no Estado do Rio de Janeiro, e em Florianópolis, Santa Catarina. Cidades do interior no Sul e Sudeste são cenários de tornados. Terremotos são notados em cidades do Mato Grosso, Minas Gerais e Estados do Nordeste. Algo impensado no sonho de Xavier que imaginava o Brasil como um semi-paraíso.

Estamos próximos a 2019 e a realidade já desmentiu o sonho de Chico Xavier. O Brasil em intensa crise de valores e fortes tensões sociais - houve vestígio de um movimento neo-nazista inspirado na Klu Klux Klan sendo anunciado em Niterói - , além da forte crise econômica causada justamente pela euforia dos grandes eventos trazidas com o "penta" da Copa de 2002 (o "dia feliz" que culminou com o "óbito sereno" do anti-médium), impedem que o Brasil assuma a tão sonhada posição de destaque no planeta. O "velho mundo", experiente, mesmo com uma Grécia à beira da falência, ainda pode se reinventar e se reavaliar. O Brasil é que precisa aprender muito com os retrocessos que hoje enfrenta.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Brasil, purgatório do mundo

É confortável para os brasileiros acreditar que o nosso país é um paraíso, um lugar perfeito, tranquilo e sem grandes catástrofes. Mas é uma imagem falsa, fora da realidade em que vivemos e que só serve para manter-nos iludidos e acomodados.

Para muitos espíritas, sobretudo os iniciantes e/ou dogmáticos, é uma - falsa - honra acreditar ser o nosso país a "terra escolhida", "pátria do evangelho", como se fôssemos privilegiados na caminhada da suposta evolução. Evolução que não evolui nada.

Somente a ideia de "povo escolhido" é absurda, já que isso supõe que Deus escolheria filhos preferidos para serem tratados de melhor forma que os outros. É uma ideia que para mim está 100% descartada. Mais fácil dizer que somos o purgatório do mundo, lugar onde temos a oportunidade de rever nossas ideias através de várias limitações.

Mas a ideia de purgatório não parece outro tipo de escolha de Deus? Claro que não! Para entendermos isso, devemos usar a lógica, ignorar dogmatismos e observar o que acontece com as pessoas em nosso país e o que elas fazem com os valores intelectuais e emotivos que regem a nossa sociedade.

A sociedade brasileira demonstra uma característica bem favorável a ideia de purgatório, um lugar nem bom como os países desenvolvidos, nem mau com a África ou o Oriente Médio, sendo um território onde as oportunidades de reajuste pessoal se tornam adequadas a eliminação de defeitos e aquisição de qualidades.

A ideia de purgatório é justamente a ideia de um lugar de tratamento, de adaptação e reajuste. É uma espécia de escola, onde deparamos com situações que servem de desafios a nós, forçando a buscar soluções para os problemas que apresentam, ajudando a desenvolver qualidades úteis a evolução do espírito.

É um lugar longe de ser perfeito pois, se não temos as tragédias costumeiras de outros lugares, temos desafios bem peculiares para enfrentar.

Por isso que nascem muitos espíritos em reajusta por aqui, para uma verdadeira reciclagem intelecto/moral que soa como sofrimento para almas materialistas, mas como verdadeiro aprendizado para quem consegue enxergar longe da vida momentânea.

A ideia de que o Brasil é um paraíso é uma ilusão. Aqui encontramos um verdadeiro laboratório de reciclagem que, se por um lado favorece a estabilização de ideias consideradas retrógradas, por outro serve de estímulo ao combate dessas mesmas ideias, mesmo que haja a necessidade de alguma tensão para haja o combate dos pensamentos que possam impedir o desenvolvimento espiritual da sociedade brasileira.

Convém lembrar que a divisão territorial é obra puramente material, feita pelos seres humanos. O sentimento de patriotismo é apenas uma amor pela divisão territorial estabelecida pela humanidade. O orgulho pelas características típicas de nosso país é algo que deve desaparecer com a maturidade espiritual, quando percebermos que todos no universo somos um só e que a limitação de território é só um resquício do sentimento de egoísmo territorial que não está coerente com a consciência de que somos todos parte de uma mesma e única família de todo o universo.

Aproveitemos bem as oportunidades de reajuste no purgatório em que vivemos. Com a evolução do planeta, pode ser que muitas almas aqui encarnadas tenham que sair para que possa favorecer a evolução deste limite territorial que damos o nome de Brasil, possa acompanhar a evolução do resto do Globo Terrestre.

A teimosia dos "espíritas" tradicionais

Fica aqui a impressão de que nosso trabalho de coerência doutrinária é em vão. mesmo com alto nível de apostasia, há seguidores de Chico ...